Nasci em 1984.
Os anos de 1990 a 1994 foram tão importantes na minha vida que decidiram o meu futuro: licenciada em 1º ciclo epós graduada em educação especial.
Lecionei no ensino público, privado e em salas de estudo.
Dei formação a jovens adultos, a adultos jovens, a jovens especiais, jovens em risco, a pais, mães, avós e tias...
Desenvolvi uma investigação sobre "Emprego Apoiado" , fui tutora de jovens em transição para a vida adulta, observando o seu ingresso no mercado do trabalho, testemunhando os seus sucessos e fracassos e desenvolvendo uma tese acerca do tema. Esta experiência valeu-me uma nova visão sobre o ensino e a educação.
Afinal, o que é que importa num mundo em mudança? O que vais ser quando fores grande? O que tens de fazer agora para chegares lá? Como se diz a uma criança de 8 anos que tem de saber fazer equações pois precisará dessa base quando for engenheiro? Isso diz-se. Isso acontece. Mas qual é o real significado desta pergunta para a criança? Qual é o significado da autonomia para a criança?
Tenho para mim que só se aprende pela emoção.
Tenho para mim que a família ainda é - e ainda bem! - a detentora da educação da criança.
Sou mais feliz ao perceber que a educação de um filho faz parte do "Top 10" das prioridades da família.
Ainda não estou satisfeita com o papel que a família acredita ter no processo de ensino aprendizagem da criança... No seu caminho para a autonomia... No seu caminho para a felicidade.
Repita-se "Só se aprende pela emoção".
Pergunte a uma criança o que é a felicidade... Seguramente , ela responderá "É o pai... É o beijinho da mãe... É A FAMÍLIA."
Pergunto:
"Podemos juntar tudo e fazer crianças felizes, por favor?"
Cátia Cabaceira
