"Podemos juntar tudo e fazer crianças felizes, por favor?" (Cátia Cabaceira)

 

O "tudo" nada menos que a família, nada mais do que a escola.

 

Foi com essa premissa que, ao entender a educação como um processo "da tribo" (palavras do idolatrado Professor José Pacheco- MEM), surgiu a pretensão de fazer crianças felizes. Crianças da comunidade. Entregues à escola? Não. Entregues à comunidade (escola, família, meio).

 

Ora, pais felizes, crianças felizes. Então, ajudar as famílias a acreditar que está nelas a resposta para alguns dos problemas que a escola diz ter é o propósito deste blog.

 

O blog garante que os "TPC'S" poderão passar a "TPSUCESSO", presenteando os pais com a oportunidade de assistir a explorações didáticas de coteúdos. Em simultâneo, convida-os a protagonizar momentos de alta qualidade educativa, rendimento e diversão com os seus filhos.

 

Porque é que ser feliz e saudável não faz parte do currículo educativo?

 

Disciplina: "Práticas para ser saudável e feliz". Práticas,

 

A educação é muito importante. E ser feliz, é importante? É igualmente importante? Ou será mais importante?

 

Ensino Doméstico, Movimento da Escola Moderna, Movimento da Educação Livre. Tentativas bem sucedidas. Corporações felizes. Comunidades felizes.

 

No passado dia 7 de março, presenciei a afluência de mais de 300 pessoas num encontro do Professor José Pacheco (Centro Educativo de Ventosa- Torres Vedras) e vibrei com o facto de estarmos a crescer... Com o facto de encontrarmos cada vez mais educadores numa caminhada para a educação da tribo. Para as comunidades educativas. A criança é da escola. É família. É da comunidade. É uma responsabilidade comum.

 

Contudo, não será difícil chegar à conclusão de que as comunidades já foram a maioria:  Escolas com 8 alunos, numa aldeia distante, em que o padeiro levava o pão para o lanche, o pedreiro arranjava a fissura do telhado da sala, o merceeiro emprestava os pesos e as balanças para a aula sobre peso...- história encantada, cenário bonito, não é? Comunidades são agora uma minoria: complexos educativos modernos, tão completos que nada precisam do mundo lá fora, centrados em sí, virados para dentro, fechados.

 

Tal como não será difícil perceber que as famílias, independentemente de não concordarem com aspetos do ensino regular em Portugal hoje, precisam de ajuda agora. Há provas intermédias agora. Provas de aferição agora. Coisas sem importância... Que podem ser relativizadas. Amenizadas.

 

Mas, continua a existir necessidade de fazer crianças felizes, agora.

 

É por isso que A Mesa da Cabaceira existe.

 

Um apoio, um coaching pedagógico com olhos no rendimento académico. Aquele rendimento que é preciso à criança. No qual a família tenha um papel de alta participação nesse percurso. Um papel ativo, consciente e contente.